ϟ O-O¬ Quem é essa bruxa ?

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ϟ O-O¬ Quem sou eu? Nome: Clarissa Rocco Casa: Grifinória (Gryfindor) Patrono Pottermore: Raposa Docê bruxo favorito: Feijõezinhos de todos os sabores. Sejam Bem vindos Bruxos, Bruxas e também os trouxas.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Feliz dia das Bruxas a todos as Bruxas e bruxos de Hogwarts

Oi Potterheads
Hoje é um dos dias mais legais do ano para nós bruxo é dia das Bruxas
Eu resolvi fazer algumas postagens especiais hoje vou começar falando de algums aboboras magicas feitas na escola em homenagem ao bruxo mais querido do mundo
 as duas foram inpiradas em Harry Potter

Essa tem os oculos e a cicatriz do Harry

 E essa outra tem o proprio Harry com a varinha na mão  bem legal não é mesmo.

Feliz dia das Bruxas!!!!!

domingo, 5 de agosto de 2012

Musica Fico Assim Sem Você versão Harry Potter.


Oi Fãs de Harry Potter a homenagem a melhor saga do mundo continua.
 Hoje estou postando um vídeo com a musica fico assim sem você versão Harry Potter resolvi postar esse vídeo como parte da homenagem a essa saga maravilhosa que mudou a vida de todos nós.



O vídeo tem algumas cenas dos filmes Harry Potter e legenda com a letra da musica Fico assim sem você versão Harry Potter achei o vídeo muito lindo e muito emocionante porque nos faz lembrar de momentos inesquecíveis ao lado dessa saga maravilhosa não vou ficar triste e sim feliz porque ela existiu e existe.

Espero que gostem da postagem.

E lembre se Harry Potter é eterno nunca teve um fim.






sábado, 4 de agosto de 2012

J. K Rowling



Ela nasceu em Chipping Sodbury, Inglaterra, no dia 31 de julho de 1965. Seu nome de nascença era Joanne Rowling. O nome do meio “Kathleen” foi acrescentado devido a razões estéticas relacionadas à publicação de seus livros, e foi, também, uma homenagem ao nome de sua avó paterna.



O primeiro livro escrito por J. K. Rowling foi ao seis anos de idade e se chamou Rabbit. Ela costumava contar histórias para sua irmã. E essas histórias costumavam, frequentemente, virarem brincadeiras, onde elas interpretavam os personagens. Porém, ela e sua irmã não costumavam ser melhores amigas sempre, elas também brigavam muito. J. K. estudou em dois colégios. Na passagem por seu segundo colégio, conheceu Sean Harris, para o qual A Câmara Secreta foi dedicado, e que também possuía um Ford Anglia original (mesmo carro que os Weasley possuem). Após o colégio, a autora se graduou em Francês e Filosofia na Exeter University.





Ela já trabalhou como professora de francês e inglês, e também como secretária da Anistia Internacional (organização que luta pelos direitos humanos em todo o mundo).



Foi em 1990, quando estava viajando sozinha em um trem cheio, para voltar a Londres (encontrava-se em Manchester), que o mundo mágico de Harry Potter veio a sua cabeça. E durante as quatro horas em que ela ficou dentro do trem, esse mundo foi ganhando vida e a história de um garoto magricela, de cabelos negros e óculos escuros, que descobria ser bruxo, foi sendo criado. É por isso que nossos bruxos pegam um trem para Hogwarts.



Além do fato de que seus pais se conheceram na estação de trem King’s Cross, quando possuíam somente dezoito anos. O sobrenome Potter era um que ela gostava muito, e até havia um irmão e irmã que moravam na mesma rua que J. K., quando criança, e possuiam este sobrenome, que originou o do nosso bruxinho, Harry Potter.



Ela começou a escrever A Pedra Filosofal na mesma noite, porém, as primeiras páginas escritas já não possuem nada a ver com o que foi lançado. A ligação especial que Harry possuí com seus pais mortos, ocorreu devido ao sentimento que J.K Rowling sentiu quando sua mãe morreu, fazendo com os sentimentos de Harry fossem muito mais aprofundados e reais.



Em 1991 ela mudou-se para Portugual, onde casou-se e teve uma filha, chamada Jessica. Porém o casamento não deu certo. E em 1994 foi para a casa de sua irmã na Escócia, onde voltou a escrever o manuscrito de Harry Potter sempre que sua filha adormecia. O primeiro livro levou, no total, cinco anos para ser escrito. Mas a publicação dele não veio de forma fácil. Ao todo, nove editoras recusaram os originais de seu primeiro livro.

Além do fato de que seus pais se conheceram na estação de trem King’s Cross, quando possuíam somente dezoito anos. O sobrenome Potter era um que ela gostava muito, e até havia um irmão e irmã que moravam na mesma rua que J. K., quando criança, e possuiam este sobrenome, que originou o do nosso bruxinho, Harry Potter.



Ela começou a escrever A Pedra Filosofal na mesma noite, porém, as primeiras páginas escritas já não possuem nada a ver com o que foi lançado. A ligação especial que Harry possuí com seus pais mortos, ocorreu devido ao sentimento que J.K Rowling sentiu quando sua mãe morreu, fazendo com os sentimentos de Harry fossem muito mais aprofundados e reais.



Em 1991 ela mudou-se para Portugual, onde casou-se e teve uma filha, chamada Jessica. Porém o casamento não deu certo. E em 1994 foi para a casa de sua irmã na Escócia, onde voltou a escrever o manuscrito de Harry Potter sempre que sua filha adormecia. O primeiro livro levou, no total, cinco anos para ser escrito. Mas a publicação dele não veio de forma fácil. Ao todo, nove editoras recusaram os originais de seu primeiro livro.

Mesmo tendo demorado algum tempo para escrever o primeiro livro, valeu a pena, Harry Potter é sucesso em todo o mundo até hoje

31 de Julho Feliz Aniversário J.K Rowling e Harry Potter

Oi Gente


Dia 31 de Julho foi o aniverário da nossa querida J.K Rowling e claro do Nosso Querido Harry Potter infelizmente no dia 31 de Julho eu tive um problema com minha internet :( Por isso estou fazendo a homenagem para ela e o Harry é Claro hoje :)


Vou começar falando um pouco sobre a nossa Rainha.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Os contos de Beedle o Bardo o conto dos três irmãos

Os contos de Beedle o bardo

 

conto 5

O conto dos tês Imãos






Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer... Depois de algum tempo, os três irmãos chegaram num rio muito perigoso para atravessar os irmãos porem eram dotados de magia os irmãos simplesmente balançaram suas varinhas e fizeram uma ponte antes que pudessem atravessar a ponte tiveram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada era a morte ela se sentiu traída porque o normal era os viajantes se afogarem no rio, mas a morte era perspicaz e fingiu parabenizar os três irmãos por suas m magias e prometeu que cada um ganharia um premio por terem sido inteligentes o bastante para evitá-la irmão mais velho pediu a varinha mais poderosa que existe e a morte deu a ele uma varinha feita da arvore de sabugueiro o segundo irmão resolveu um humilhar a morte ainda mais e pediu o poder de ressuscitar os entes já falecidos então a morte apanhou uma pedra da margem do Rio e entregou a ele a pedra da ressurreição finalmente à morte perguntou ao terceiro irmão um homem humilde ele pediu algo que lhe permitisse sair daquele lugar sem ser seguido pela morte e a morte de má vontade lhe entregou sua própria capa da invisibilidade.
O primeiro irmão foi para uma aldeia distante onde com a varinha de sabugueiro na mão assassinou um bruxo que não teve nem a oportunidade de lutar tomado pelo poder que a varinha das varinhas havia lhe dado ele seguiu para uma estalagem onde se gabou por sua invencibilidade
Mas naquela noite um outro bruxo roubou a varinha e por segurança cortou a cabeça do mais velho dos irmãos e assim a morte levou o primeiro irmão.
Em quando isso o irmão do meio foi para casa onde virou a pedra da ressurreição três vezes na sua mão para a sua alegria a moça que um dia desejava esposar antes de sua morte precoce apareceu diante dele com tudo ela estava triste e fria não pertencia mais ao mundo dos mortais enlouquecido pelo desejo o segundo irmão acabou se matando para unisse a ela assim a morte levou o segundo irmão
Já o terceiro irmão a morte procurou por muitos anos, mas jamais conseguiu encontra-lo só quando atingiu uma idade avançada o irmão mais novo tirou a capa da invisibilidade e deu a para seu filho ele acolheu a morte como uma velha amiga e acolheu de bom grato e como igual partirão dessa vida.


Os contos de Beedle o Bardo O Coração Peludo do Mago






Os contos de Beedle o Bardo
Conto 3

O Coração Peludo do Mago



Era uma vez um jovem mago rico, bonito e talentoso, que observou que seus amigos agiam como tolos quando se apaixonavam, se enfeitando, andando aos saltos e corridinhas, perdendo o apetite e a dignidade. O jovem mago resolveu jamais se deixar dominar por tal fraqueza, e recorreu às artes das trevas para garantir sua imunidade
Sem saber do seu segredo, a família do mago achava graça de vêlo tão distante e frio. "Tudo mudará", vaticinavam eles, "quando uma donzela atrair seu interesse!" O jovem mago, porém, permanecia impassível. Embora muita donzela se sentisse intrigada por seu ar altivo e recorresse às artes mais sutis para agradá-lo, nenhuma conseguia tocar seu coração. Ele se vangloriava de sua indiferença e da sagacidade que a produzira. O frescor da juventude foi dissipando-se e os jovens de mesma idade e posição que o mago começaram a casar e a ter filhos. "O coração deles deve ser apenas uma casca", desdenhava ele mentalmente, observando o ridículo comportamento dos jovens pais ao seu redor, "ressecada pelas exigências desses pirralhos chorões!" E mais uma vez ele se felicitou pela sabedoria da opção que fizera no primeiro momento. No devido tempo, os pais do mago, já idosos, faleceram. O filho não lamentou a morte deles; ao contrário, considerou-se abençoado por terem desaparecido. Agora ele reinava sozinho em seu castelo. Depois de transferir o seu maior tesouro para a masmorra mais profunda, ele se entregou a uma vida desregrada e farta, na qual o seu conforto era o único objetivo dos inúmeros criados. O mago estava convencido de que devia ser alvo da imensa inveja de todos que contemplavam sua solidão esplêndida e despreocupada. Feroz, portanto, foi sua raiva e desgosto, quando um dia ouviu dois dos lacaios discutindo a sua pessoa.
O primeiro criado manifestou pena do mago que, com tanto poder e riqueza, continuava sem alguém que o amasse.
Seu colega, entretanto, desdenhou, perguntando por que um homem com tanto ouro e dono de tão esplêndido castelo não fora capaz de atrair uma esposa.
Tal conversa desferiu um terrível golpe no orgulho do mago que os ouvia. Ele decidiu imediatamente escolher uma esposa, e uma que fosse superior a todas as existentes. Possuiria uma beleza assombrosa e provocaria inveja e desejo em todo homem que a contemplasse; descenderia de uma linhagem mágica para que seus filhos herdassem excepcionais dons de magia; e seria dona de uma fortuna no mínimo igual à dele, para garantir sua confortável existência, apesar do acréscimo de pessoas e despesas. Encontrar tal mulher talvez levasse cinquenta anos, mas aconteceu que, no dia seguinte à sua decisão, chegou à vizinhança, em visita a parentes, uma donzela que correspondia a todos os seus desejos. Era uma bruxa de prodigioso talento e dona de grande riqueza. Sua beleza era tanta que mexia com o coração de todos os homens que a contemplavam, isto é, todos, exceto um. O coração do mago não sentiu absolutamente nada. Contudo, a moça era o prêmio que ele buscava, e, assim sendo, começou a cortejá-la. Todos que notaram a mudança no comportamento do mago ficaram surpresos e disseram à donzela que ela tivera êxito, onde uma centena de outras havia fracassado. A jovem, por sua vez, sentiu ao mesmo tempo fascínio e repulsa pelas atenções do mago. Ela pressentiu a frieza que havia sob o calor de suas lisonjas, pois jamais conhecera um homem tão estranho e distante. Seus parentes, contudo, consideraram essa união extremamente desejável e, muito interessados em promovêla, aceitaram o convite do mago para um grande banquete em homenagem à donzela. A mesa, carregada com peças de ouro e prata, continha os mais finos vinhos e as comidas mais suntuosas. Menestréis dedilhavam alaúdes de cordas sedosas e cantavam um amor que o seu senhor jamais sentira. A donzela sentou-se em um trono ao lado do mago, que lhe falava suavemente, empregando palavras de carinho que roubara dos poetas, sem a mínima idéia do seu real significado. A donzela ouvia, intrigada, e por fim respondeu:





— Ah, o que você fez! — lamentou ela. — Reponha o coração no lugar a que pertence, eu lhe imploro! Ao perceber que isto era necessário para agradá-la, o mago apanhou a varinha, destrancou a caixa de cristal, abriu o próprio peito e repôs o coração peludo na cavidade vazia que outrora ocupara. - Agora você está curado e conhecerá o verdadeiro amor! — exclamou a donzela e abraçou-o. O toque dos macios braços alvos da donzela, o som de sua respiração no ouvido dele, o aroma dos seus cabelos dourados; tudo isto penetrou como uma lança o seu coração recémdespertado. Mas o órgão se corrompera durante o longo exílio, cego e selvagem na escuridão a que fora condenado, seus apetites tinham se tornado vorazes e perversos. Os convidados ao banquete notaram a ausência do anfitrião e da donzela. A princípio despreocupados, começaram, porém, a se sentir ansiosos à medida que as horas passavam e, por fim, decidiram revistar o castelo. Acabaram encontrando a masmorra, onde uma cena aterrorizante os aguardava. A donzela jazia morta no chão, de peito aberto, e ao seu lado ajoelhava-se o mago enlouquecido, segurando em uma das mãos ensanguentadas um grande e reluzente coração, que ele lambia e acariciava, jurando trocá-lo pelo seu. Na outra mão, ele empunhava a varinha, tentando induzir o coração murcho e peludo a sair do próprio peito. O coração, porém, era mais forte do que ele e se recusou a renunciar ao controle dos seus sentidos ou a retornar à urna em que estivera trancado por tanto tempo. Diante do olhar aterrorizado dos convidados, o mago atirou para um lado a varinha e agarrou uma adaga de prata. Jurando jamais ser dominado pelo próprio coração, arrancou-o do peito. Por um momento, o mago permaneceu de joelhos, triunfante, segurando um coração em cada mão; em seguida caiu atravessado sobre o corpo da donzela e morreu.


Comentários de Alvo Dumbledore sobre "O coração peludo do mago"


Vimos anteriormente que os dois primeiros contos de Beedle atraíram críticas por seus temas de generosidade, tolerância e amor. "O coração peludo do mago", no entanto, não parece ter sofrido alterações nem muitas críticas nas centenas de anos que transcorreram desde que foi escrito; a história, quando afinal a li nas runas originais, era quase exatamente igual à que minha mãe me contara. Dito isto, "O coração peludo do mago" é de longe a mais horripilante das dádivas de Beedle, e muitos pais não a compartilham com os filhos até achar que eles têm idade suficiente para não ter pesadelos.1
1 Segundo registrou em seu próprio diário, Beatrix Bloxam jamais se recuperou do abalo de ter ouvido a tia contar essa história às suas primas mais velhas. "Por acaso, a minha orelhinha encostou no buraco da fechadura. Só posso imaginar que devo ter ficado paralisada de horror, uma vez que ouvi involuntariamente a repulsiva história, sem falar nos detalhes chocantes do caso muitíssimo imoral do meu tio Nobby, a megera local e um saco de bulbos saltadores. O choque quase me matou; passei uma semana de cama e tão profundamente traumatizada que desenvolvi o hábito de andar durante o sono e toda noite espreitar à mesma fechadura, até que o meu querido pai, zelando pelo meu bem, pôs um Feitiço Adesivo na minha porta na hora de dormir." Aparentemente, Beatrix não conseguiu uma maneira de adequar "O coração peludo do mago" aos ouvidos sensíveis das crianças, pois jamais o reescreveu para Os contos do chapéu-desapo.
Como explicar, então, a sobrevivência desse conto macabro? Eu argumentaria que "O coração peludo do mago" sobreviveu intacto através dos séculos porque fala às profundezas sombrias do nosso ser. Aborda uma das tentações maiores e menos admissíveis em magia: a busca da invulnerabilidade. Naturalmente, tal busca é nada mais nada menos que uma vã fantasia. Nenhum homem ou mulher vivos, mágicos ou não, jamais escapou de alguma forma de lesão, seja física, seja mental ou emocional. Ferir-se é tão humano quanto respirar. Apesar disso, nós bruxos parecemos particularmente favoráveis à idéia de que podemos dobrar a natureza da existência à nossa vontade. O jovem mago2 dessa história, por exemplo, conclui que a paixão afeta, adversamente, o seu conforto e segurança. Ele vê o amor como uma humilhação, uma fraqueza, um desperdício dos recursos materiais e emocionais de uma pessoa.

- Você fala bonito, mago, e eu ficaria encantada com suas atenções, se ao menos acreditasse que você tem coração! O mago sorriu e lhe respondeu que, quanto a isso, ela não precisava temer. Pediu-lhe que o acompanhasse e, conduzindo-a para fora do salão, desceu à masmorra trancada à chave onde guardava o seu maior tesouro. Ali, em uma caixa de cristal encantada, encontrava-se o coração pulsante do mago. Há muito tempo desligado dos olhos, ouvidos e dedos, o coração jamais se deixara cativar pela beleza, ou por uma voz musical, ou pelo tato de uma pele sedosa. A donzela ficou aterrorizada ao vê-lo, pois o coração encolhera e se cobrira de longos pêlos negros

Os Contos de Beedle o Bardo A FONTE DA SORTE





Os contos de Beedle o Bardo

Conto 2

A fonte da sorte



No alto de um morro, em um jardim encantado envolto por muros altos e protegido por poderosa magia, jorrava a Fonte da Sorte. Uma vez por ano, entre o nascer e o pôr-do-sol do dia mais longo do ano, um único infeliz recebia a oportunidade de competir para chegar à fonte, banhar-se em suas águas e ter sorte a vida inteira. No dia atrazado, centenas de pessoas viajavam de todo o reino para chegar ao jardim antes do alvorecer. Homens e mulheres, ricos e pobres, jovens e velhos, dotados ou não de poderes mágicos reuniam-se no escuro, cada qual na esperança de ser o escolhido para entrar no jardim. Três bruxas, com seus problemas e preocupações, encontraram-se nas cercanias da multidão, e contaram umas às outras suas tristezas enquanto esperavam o sol nascer. A primeira, cujo nome era Asha, sofria de uma doença que nenhum curandeiro conseguia eliminar. Ela esperava que a fonte fizesse desaparecer os seus sintomas e lhe concedesse uma vida longa e feliz.
A segunda, cujo nome era Altheda, tivera sua casa, seu ouro e sua varinha roubados por um bruxo malvado. Ela esperava que a fonte a aliviasse de sua fraqueza e pobreza. A terceira, cujo nome era Amata, fora abandonada por um homem a quem amava profundamente, e acreditava que seu coração partido jamais se recuperaria. Esperava que a fonte aliviasse sua dor e saudade. Apiedando-se umas das outras, as três mulheres concordaram que, se lhes coubesse a chance, elas se uniriam e tentariam chegar à fonte juntas. O primeiro raio de sol rasgou o céu, e uma fresta se abriu no muro. A multidão avançou, cada pessoa exigindo, aos gritos, a bênção da fonte. Plantas rastejantes do interior do jardim serpearam pela massa ansiosa e se enrolaram na primeira bruxa, Asha. Ela agarrou o pulso da segunda bruxa, Altheda, que segurou com força as vestes da terceira bruxa, Amata.

E Amata se enredou na armadura de um cavaleiro de triste figura que montava um cavalo esquelético. As plantas rastejantes puxaram as três bruxas pela fresta do muro, e o cavaleiro foi derrubado do seu ginete atrás delas. Os gritos furiosos da multidão desapontada se ergueram no ar matinal, e silenciaram quando os muros do jardim se fecharam mais uma vez. Asha e Altheda se zangaram com Amata, que, acidentalmente, trouxera junto o cavaleiro.
— Apenas um pode se banhar na fonte! Já será bem difícil decidir qual de nós será, sem adicionar mais um! Ora, o Cavaleiro Azarado, como era conhecido nas terras alémmuros, observou que as mulheres eram bruxas e, não sendo ele dotado de magia, nem de grande perícia em torneios e duelos com espadas, nem de nada que o distinguisse como homem não mágico, ficou convencido de que não havia esperança de chegar à fonte antes das três mulheres. Anunciou, portanto, sua intenção de sair do jardim. Ao ouvir isso, Amata se aborreceu também. - Medroso! — ela o censurou. — Desembainhe sua espada, Cavaleiro, e nos ajude a atingir a nossa meta. E, assim, as três bruxas e o infeliz cavaleiro se aventuraram pelo jardim encantado, onde ervas raras, frutos e flores cresciam em abundância à margem de caminhos ensolarados. Eles não encontraram obstáculo algum até alcançar o sopé do morro em que se erguia a fonte. Ali, enrolado na base do morro, havia um monstruoso verme branco, inchado e cego. À aproximação do grupo, ele virou uma cara feia e malcheirosa e proferiu as seguintes palavras:
"Paguem-me a prova de suas dores."

O Cavaleiro Azarado sacou a espada e tentou matar o bicho, mas a espada se partiu. Então Altheda atirou pedras no verme, enquanto Asha e Amata experimentaram todos os feitiços que poderiam subjugá-lo ou hipnotizá-lo, mas o poder de suas varinhas não foi mais eficaz do que a pedra da amiga ou a espada do cavaleiro: o verme não quis deixá-los passar.





sol foi subindo sempre mais alto no céu e Asha, desesperada, começou a chorar. Então o enorme verme encostou o focinho no rosto dela e bebeu suas lágrimas. Saciada a sede, o verme deslizou para um lado e sumiu por um buraco no chão.
Exultantes com o sumiço do verme, as três bruxas e o cavaleiro começaram a subir o morro, certos de que chegariam à fonte antes do meio-dia. A meio caminho da subida íngreme, porém, eles encontraram palavras gravadas no chão.
Paguem-me os frutos do seu árduo trabalho.
O Cavaleiro Azarado apanhou sua única moeda e colocou-a na encosta relvada, mas ela rolou para longe e se perdeu. As três bruxas e o cavaleiro continuaram a subir, e, embora tivessem andado durante horas, não avançaram um único passo; o topo continuava distante e a inscrição permanecia no chão diante deles.
Todos se sentiram desanimados quando viram o sol passar sobre suas cabeças e começar a declinar em direção ao longínquo horizonte, mas Altheda andou mais rápido e, empenhando mais esforço do que os demais, estimulava-os a seguir seu exemplo, embora tampouco avançasse na subida do morro encantado. — Coragem, amigos, não fraquejem! — gritava ela, enxugando o suor do rosto. A medida que as gotas caíam, cintilantes, na terra, a inscrição que bloqueava o caminho desaparecia, e eles descobriram que podiam prosseguir. Encantados com a remoção do segundo obstáculo, correram para o alto o mais rápido que puderam, até que, por fim, avistaram a fonte, refulgindo cristalina em meio a árvores e flores. Antes de alcançá-la, no entanto, encontraram barrando o seu caminho um riacho que circundava o topo do morro. No fundo da água transparente havia uma pedra lisa com as seguintes palavras:
Paguem-me o tesouro do seu passado.
O Cavaleiro Azarado tentou atravessar o curso d'água flutuando sobre seu escudo, mas afundou. As três bruxas o tiraram de dentro do riacho e tentaram saltar por cima da água, mas o riacho não as deixou atravessar, e todo o tempo o sol ia baixando pelo céu. Eles começaram, então, a refletir sobre o significado da mensagem na pedra, e Amata foi a primeira a compreendê-la. Apanhando a varinha, apagou da mente todas as lembranças dos momentos felizes que passara com o seu amor desaparecido e deixou-as cair na correnteza. O riacho as levou para longe, deixando aparecer pedras planas e, finalmente, as três bruxas e o cavaleiro puderam atravessar em direção ao topo do morro. A fonte refulgiu diante dos quatro, emoldurada pelas ervas e flores mais raras e mais belas que jamais tinham visto. O céu coloriu-se de vermelho, e chegou a hora de decidir qual deles iria se banhar. Antes, porém, que chegassem a uma conclusão, a franzina Asha tombou no chão. Exausta com o esforço da subida, estava à beira da morte. Seus três amigos a teriam carregado até a fonte, mas Asha, em agonia mortal, lhes pediu que não a tocassem. Então Altheda se apressou a colher as ervas que julgou mais úteis, misturou-as na cabaça de água do Cavaleiro Azarado e levou a poção à boca de Asha. Na mesma hora, Asha conseguiu se pôr de pé. Além disso, todos os sintomas de sua terrível enfermidade tinham desaparecido


— Estou curada! — exclamou ela. — Não preciso da fonte; deixem Altheda se banhar! Altheda, porém, estava ocupada colhendo mais ervas em seu avental. — Se fui capaz de curar essa doença, posso ganhar muito ouro! Deixem Amata se banhar! O Cavaleiro Azarado se inclinou e, com um gesto, indicou a fonte a Amata, mas ela sacudiu a cabeça. O riacho tinha lavado todos os seus desapontamentos de amor, e ela percebia agora que o antigo amado fora insensível e infiel, e que era uma grande felicidade ter se livrado dele. — Bom cavaleiro, o senhor deve se banhar, em recompensa por toda a sua nobreza! — disse ela ao Cavaleiro Azarado. Então ele avançou a armadura tinindo aos últimos raios do sol poente e se banhou na Fonte da Sorte, admirado por ter sido o escolhido entre centenas de outros e atordoado com a sua inacreditável fortuna. Quando o sol se pôs no horizonte, o Cavaleiro Azarado se ergueu das águas sentindo-se glorioso com o seu triunfo, e se atirou, ainda vestindo a armadura enferrujada, aos pés de Amata, a mulher mais bondosa e bela que já contemplara. Alvoroçado com o sucesso, pediu sua mão e seu coração, e Amata, não menos feliz, percebeu que encontrara um homem que merecia os dois. As três bruxas e o cavaleiro desceram o morro juntos, de braços dados, e os quatro levaram vidas longas e venturosas, sem jamais saber nem suspeitar que as águas da fonte não possuíam encanto algum.

Comentários de Alvo Dumbledore sobre "A Fonte da Sorte"

"A Fonte da Sorte" é um eterno favorito, tanto assim que foi tema da única tentativa de introduzir uma pantomima de Natal nos festejos de Hogwarts.
O nosso mestre de Herbologia à época, professor Herbert Beery,1 um entusiástico aficionado do teatro amador, propôs uma adaptação dessa muito apreciada história infantil como uma surpresa especial de Natal para colegas e alunos. Eu era então um jovem professor de Transfiguração, e Herbert me encarregou dos "efeitos especiais", que incluíam providenciar uma Fonte da Sorte que funcionasse plenamente e a miniatura de um morro coberto de vegetação, que as nossas três heroínas e o nosso herói pareceriam escalar, enquanto a fonte afundaria lentamente no palco e desapareceria de vista.

Os contos de Beedle o Bardo O BRUXO E O CALDEIRÃO SALTITANTE






O BRUXO E O CALDEIRÃO SALTITANTE
Era uma vez um velho bruxo muito bondoso que usava a magia com generosidade e sabedoria para beneficiar seus vizinhos. Em vez de revelar a verdadeira fonte do seu poder, ele fingia que suas poções, amuletos e antídotos saíam prontos de um pequeno caldeirão a que ele chamava de sua panelinha da sorte. De muitos quilômetros ao redor, as pessoas vinham lhe trazer seus problemas, e o bruxo, prazerosamente, dava uma mexida na panelinha e resolvia tudo.
Naquela panela velha

Esse bruxo muito querido viveu até uma idade avançada e, ao morrer, deixou todos os seus bens para o único filho. O rapaz, porém, tinha uma natureza bem diferente da do bom pai. Em sua opinião, quem não sabia fazer mágica não valia nada, e ele muitas vezes discordara do hábito que o pai tinha de ajudar os vizinhos com sua magia. Quando o velho morreu, o jovem encontrou escondido no fundo da velha panela um embrulhinho com o seu nome. Abriu-o na expectativa de ver ouro, mas, em lugar disso, encontrou uma pantufa grossa e macia, pequena demais para ele e sem par. Dentro dela, um pedaço de pergaminho trazia a seguinte frase: "Afetuosamente, meu filho, na esperança de que você jamais precise usá-la." O filho amaldiçoou a caduquice do pai e atirou a pantufa no caldeirão, decidindo que passaria a usá-lo como lixeira. Naquela mesma noite, uma camponesa bateu à porta da casa. — Minha neta apareceu com uma infestação de verrugas, meu senhor. O seu pai costumava preparar um cataplasma especial — Fora daqui! — exclamou o filho. — Que me importam as verrugas da sua pirralha? E bateu a porta na cara da velha. Na mesma hora, ele ouviu clangores e rumores que vinham da cozinha. O bruxo acendeu sua varinha e abriu a porta, e ali, para seu espanto, viu que brotara um pé de latão na velha panela do pai, e o objeto pulava no meio da cozinha fazendo uma zoada assustadora no piso de pedra. O bruxo se aproximou admirado, mas recuou ligeiro quando viu que a superfície da panela estava inteiramente coberta de verrugas. — Objeto nojento! — exclamou ele, e, com feitiços, tentou primeiro fazer desaparecer o caldeirão, depois limpá-lo e, por fim, expulsá-lo de casa. Nenhum dos feitiços, porém, fez efeito, e ele não pôde impedir o caldeirão de segui-lo saltitante para fora da cozinha, e depois subir com ele para o quarto, alternando batidas surdas e estridentes a cada degrau da escada de madeira.
O bruxo não conseguiu dormir a noite toda por causa das batidas da velha panela verrugosa ao lado de sua cama, e, na manhã seguinte, a panela insistiu em acompanhá-lo, aos saltos, à mesa do café - da manhã. Plem, plem, plem fazia o pé de latão, e o bruxo ainda nem começara o seu mingau de aveia quando ouviu outra batida na porta. Havia um velho parado na soleira.
— É a minha velha jumenta, meu senhor — explicou ele. — Perdeu-se ou foi roubada, e sem ela não possuo levar os meus produtos ao mercado e minha família passará fome hoje à noite. — Com fome estou eu agora! — bradou o bruxo, e bateu a porta na cara do velho. Plem, plem, plem fez o caldeirão no chão com aquele seu único pé de latão, mas agora o estrépito se misturava aos zurros de um jumento e aos gemidos humanos de fome que vinham de suas profundezas. — Pare! Silêncio! — guinchou o bruxo, mas todos os seus poderes mágicos não conseguiram calar a panela verrugosa, que o seguiu saltitando o dia todo, zurrando e gemendo e clangorando, aonde quer que ele fosse ou o que quer que fizesse. Naquela noite ouviu-se uma terceira batida na porta, e ali, na soleira, estava parada uma jovem mulher soluçando.
Como se o seu coração fosse partir de dor.
Você pode nós ajudar seu pai disse para vir se tivesse algum problema
— O meu filhinho está gravemente doente — disse ela. — Por favor, Mas o bruxo bateu a porta na cara da jovem. E agora a panela atormentadora se encheu até a borda de água salgada e derramou lágrimas por todo o chão enquanto pulava, zurrava, gemia e fazia brotar ainda mais lágrimas. Embora, pelo resto da semana, nenhum outro aldeão tivesse vindo à cabana do bruxo buscar ajuda, a panela o manteve informado dos seus muitos males. Em poucos dias ela não estava apenas zurrando, gemendo, transbordando, pulando e brotando verrugas, mas também engasgando e tendo ânsias de vômito, chorando como um bebê, ganindo feito um cão e cuspindo queijo estragado, leite azedo e uma praga de lesmas vorazes.
O bruxo não conseguia dormir nem comer com a panela ao seu lado, mas ela se recusava a sumir dali, e ele não podia silenciar nem forçar o caldeirão a parar. Por fim, não agüentou mais.

Tragam-me todos os seus problemas, todas as suas preocupações e todas as suas tristezas! — gritou, fugindo noite adentro, com a panela perseguindo-o aos saltos pela estrada que levava à aldeia. — Venham! Deixem que eu cure vocês, recupere vocês e console vocês! Tenho a panela do meu pai e vou remediar tudo! E, com a detestável panela ainda a persegui-lo saltitante, ele correu pela rua principal lançando feitiços para todos os lados. Dentro de uma casa, as verrugas da garotinha desapareceram enquanto ela dormia; a jumenta perdida foi trazida de um urzal distante e suavemente deixada em seu estábulo; o bebê doente foi umedecido com ditamno e acordou bom e rosado. Em todas as casas em que havia doença e tristeza, o bruxo fez o melhor que pôde, e gradualmente a panela ao seu lado parou de gemer e ter ânsias de vômito, e sossegou reluzente e limpa. - E então Panela? — perguntou o bruxo trêmulo, quando o sol começou a despontar. A panela arrotou o pé de pantufa que ele havia jogado em seu fundo, e permitiu que o bruxo o calçasse em seu pé de latão. Juntos, eles regressaram a casa, os passos da panela finalmente abafados. Mas, daquele dia em diante, o bruxo passou a ajudar os aldeões exatamente como fazia seu pai, antes dele, para que a panela não descalçasse a pantufa e recomeçasse a saltitar.

Comentários de Alvo Dumbledore sobre "O bruxo e o caldeirão saltitante".

Um velho bruxo generoso resolve dar uma lição ao filho insensível, apresentando-lhe uma amostra do sofrimento dos trouxas locais. Desperta assim a consciência do jovem mago, que concorda em usar sua magia em benefício dos vizinhos não-mágicos. A primeira vista, uma fábula simples e comovente, ao crer nisso, a pessoa se revelaria uma pobre inocente. Uma história pró-trouxas, retratando um pai que ama os trouxas e é superior em magia a um filho que os detesta? É no mínimo surpreendente que qualquer cópia da versão original desse conto tenha sobrevivido às chamas a que frequentemente foi lançada. Beedle estava fora de sintonia com seu tempo ao pregar uma mensagem de amor fraternal aos trouxas



Comentários de Alvo Dumbledore sobre "O bruxo e o caldeirão saltitante".

Um velho bruxo generoso resolve dar uma lição ao filho insensível, apresentando-lhe uma amostra do sofrimento dos trouxas locais. Desperta assim a consciência do jovem mago, que concorda em usar sua magia em benefício dos vizinhos não-mágicos. A primeira vista, uma fábula simples e comovente, ao crer nisso, a pessoa se revelaria uma pobre inocente. Uma história pró-trouxas, retratando um pai que ama os trouxas e é superior em magia a um filho que os detesta? É no mínimo surpreendente que qualquer cópia da versão original desse conto tenha sobrevivido às chamas a que frequentemente foi lançada. Beedle estava fora de sintonia com seu tempo ao pregar uma mensagem de amor fraternal aos trouxas
 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

cervejas amanteigadas receitas magicas

 



Olá
Sei que já postei as receitas mágicas cervejas amanteigadas e sapos de chocolate, mas algumas pessoas estão me pedindo para posta-las novamente junto com as novas atendendo aos pedidos estou postando novamente as duas receitas cervejas amanteigadas e sapos de chocolates.


Reseita original da famosa Cerveja Amanteigada  apresentada nos livros "Harry Potter"

INGREDIENTES

PASSO A PASSO

  1. Misture manteiga, açúcar e temperos em uma tigela grande
  2. Adicione o sorvete e deixe congelar
  3. Aqueça a cidra em uma panela por 3 minutos (use fogo baixo para evitar que ferva)
  4. Encha cada copo com uma colherada generosa do resto dos ingredientes
  5. Derrame sobre ela a cidra aquecida, vai espumar, como cerveja, o que explica seu nome

Harry Potter: J.K Rowling recusou convite para participar de especial

  Os atores, diretores e produtores de Harry Potter se reuniram para o especial em celebração aos 20 anos da saga. Lançado pela plataforma d...